Edição: 08/08/25
Se você quer entender o que movimenta o varejo, chegou a hora!
Na edição de hoje do Bluetimes, você vai ver como as marcas próprias estão conquistando o carrinho do consumidor, por que as novas “missões de compra” estão transformando o PDV, e como supermercados vêm se preparando para resistir às próximas crises com BI, automação e planejamento logístico. Também destacamos o papel social do varejo na formação de talentos, o crescimento do setor de beleza nas gôndolas e o impacto da inteligência artificial no dia a dia das operações.
🚀 Spoiler: tem comportamento de consumo em transformação, tecnologia moldando decisões e iniciativas que mostram como o supermercado pode ir muito além da reposição de produtos. Boa leitura! 💄📊🛠
Comportamento do Consumidor
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O comportamento do shopper está mudando, e rápido! A Scanntech identificou oito novas "missões de compra" que vão muito além do tamanho do carrinho: de ocasiões especiais e snacks rápidos até compras expressas ou focadas no café da manhã. Essa leitura refinada da jornada de consumo mostra que entender por que o cliente está comprando é tão importante quanto o que ele está comprando.
E nesse cenário em transformação, as marcas próprias vêm conquistando espaço e mudando o jogo da concorrência. O consumidor brasileiro está mais aberto à experimentação e tem priorizado produtos que entregam valor percebido e qualidade. Redes como o St. Marche já mostram como uma curadoria estratégica pode tornar a marca própria protagonista de vendas — não só pelo preço, mas pela conexão com os hábitos e valores do novo consumidor.
Por que você deve ficar ligado? Esses movimentos mudam tudo: do sortimento à disposição dos produtos no PDV, das campanhas à inovação. Entender as novas missões de compra e investir em marcas próprias bem posicionadas pode ser o diferencial para se destacar nas gôndolas e fidelizar o shopper em um varejo cada vez mais competitivo.
Gestão & Estratégia
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Entre tensões geopolíticas e desafios econômicos, redes supermercadistas vêm reforçando sua capacidade de reação. A alemã Lidl, por exemplo, redesenhou sua cadeia de suprimentos para fugir de dependências críticas, apostando em hubs estratégicos no Vietnã e Malásia e até criando sua própria companhia marítima. A lógica é clara: garantir eficiência logística e continuidade operacional, mesmo em tempos instáveis.
No Brasil, o cenário não é muito diferente. Redes como Dalben e Asun têm apostado em antecipação, BI, automação, parcerias sólidas e diversificação de fornecedores para minimizar riscos e manter o abastecimento. Com inteligência de dados, precificação dinâmica e plataformas preditivas, essas redes mostram que, em tempos incertos, a estratégia certa pode ser o diferencial entre o caos e o crescimento.
Por que você deve ficar ligado? Crises políticas e econômicas vêm e vão. Mas quem se antecipa, planeja e investe em tecnologia consegue manter as prateleiras cheias, os custos sob controle e o consumidor fiel, mesmo diante da instabilidade.
Responsabilidade & Comunidade
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Formar profissionais, gerar renda e transformar comunidades: essa é a proposta que vem se fortalecendo no setor supermercadista por meio de práticas ESG e ações sociais consistentes. Duas iniciativas recentes mostram como o varejo está ampliando seu papel para além das gôndolas.
A Coop, por exemplo, acaba de inaugurar sua primeira Escola de Açougue, em Santo André. O projeto oferece um curso intensivo de 48 dias com formação técnica e prática para pessoas sem experiência. O objetivo é preencher vagas em aberto nas lojas, enquanto capacita trabalhadores com foco em segurança alimentar, atendimento e prevenção de perdas. A meta é clara: preparar, valorizar e contratar talentos, mesmo aqueles que ainda não tiveram oportunidades formais.
Já em uma escala mais ampla, o Grupo Pereira, a ServeTodos e outras redes vêm integrando sustentabilidade e responsabilidade social em suas estratégias. As ações vão desde uso de energia limpa e logística reversa até inclusão de imigrantes, doações de alimentos e programas educacionais. São milhares de colaboradores impactados diretamente por iniciativas que vão de reflorestamento urbano a capacitação de egressos do sistema prisional.
Por que você deve ficar ligado? O varejo que gera impacto vai além do lucro: ele forma pessoas, reforça vínculos com a comunidade e ainda se diferencia em um mercado cada vez mais exigente. Investir em ações sociais e ESG não é só sobre reputação, é sobre futuro sustentável e crescimento real.
Trends do Varejo
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Cabelos hidratados, pele bem cuidada e unhas em dia: o mercado de beleza está bombando nas redes sociais e, quem está aproveitando essa onda são os supermercados. Com a alta capilaridade, o setor se tornou um canal estratégico para marcas como Condor e L’Oréal, que agora apostam pesado nas gôndolas como vitrine e ponto de conversão.
Segundo a Condor, mais de 40% das vendas da sua linha de beleza vêm do varejo alimentar. Já a L’Oréal destaca que o supermercado é chave para ampliar o alcance de produtos e democratizar o acesso à beleza. Mas não é só colocar o produto na prateleira, os sortimentos são personalizados por perfil de loja, com base em giro, margem, inovação e preferências locais.
Além disso, estratégias de PDV, ativações sazonais e integração com campanhas online reforçam a experiência de compra. Para o varejista, é a chance de diversificar o mix, atrair novos públicos e surfar na tendência. Afinal, a beleza está nos olhos... e também no carrinho de compras!
Por que você deve ficar ligado? Beleza é um dos setores que mais crescem em sinergia com o varejo alimentar. Investir em um sortimento inteligente e em parcerias estratégicas com marcas pode aumentar o ticket médio, gerar novas missões de compra e consolidar o supermercado como um destino de autocuidado.
Notícias Minuto
>> O varejo alimentar brasileiro encerrou o 1º semestre de 2025 com alta de 6,8% no faturamento, impulsionado por um aumento de 7,5% nos preços, segundo dados da Scanntech. Apesar disso, o volume de vendas caiu 0,7%, refletindo um consumidor mais cauteloso. No acumulado até julho, os perecíveis lideraram o crescimento com avanço de 10,2% na receita, seguidos por mercearia (5,3%) e bebidas (3,1%). Em julho, o setor manteve o ritmo, com crescimento de 6,9% no faturamento e estabilidade no volume. Entre os destaques está o “morango do amor”, que viralizou nas redes sociais e impulsionou as vendas da fruta em até 86%. Regionalmente, o Sul teve alta no consumo, enquanto SP e Nordeste recuaram levemente.
>> Mais da metade dos americanos compra por impulso: 63% afirmam que fazem compras movidos pela emoção, e 74% reconhecem que isso leva ao excesso de gastos. Segundo pesquisa da LendingTree, fatores como incerteza econômica e facilidade de crédito (como o “compre agora, pague depois”) contribuem para esse comportamento — especialmente entre os jovens da Geração Z. Além disso, 47% dos entrevistados praticam “terapia de compras” para melhorar o humor. A pesquisa alerta para o impacto negativo na saúde financeira de 44% dos consumidores afetados por esse padrão emocional.
>> Segundo o IAV-IDV, o varejo brasileiro deve manter tendência de alta nas vendas nominais nos próximos meses, com projeções de crescimento de 4,8% em julho e 5,2% em agosto, após alta de 5,5% em junho. Destaque para os setores de hiper/supermercados e atacado de alimentos, que devem registrar aumentos consistentes no período. No entanto, os dados ajustados pela inflação indicam um cenário mais tímido, com queda real nas vendas em julho e agosto. O movimento sinaliza otimismo no faturamento, mas com o consumidor ainda cauteloso em relação ao poder de compra.
>> A inteligência artificial generativa está transformando a indústria de bens de consumo e o varejo ao impulsionar eficiência, inovação e satisfação do cliente. Segundo estudo da Capgemini, 71% das empresas do setor varejista veem a Gen AI como uma tecnologia transformadora. A ferramenta já é usada para prever tendências, melhorar cadeias de suprimentos, acelerar desenvolvimento de produtos e personalizar experiências de compra. Casos reais mostram desde a criação de novos sabores por meio de chatbots até o uso de gêmeos digitais para testar estratégias de layout de lojas. Além disso, a IA também auxilia no controle de qualidade, sustentabilidade e treinamento de equipes, provando ser uma aliada essencial para quem deseja se manter competitivo no varejo atual.
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